Os efeitos de quatro flavonoides derivados do lúpulo principal foram
investigados em um estudo in vitro por suas ações em quimioterapia para câncer
colorretal. Mostrou-se que todos os flavonoides estudados têm um potencial
anticâncer significativo, especialmente xanthohumol, que mostrou valores ic50
que variam de 3,6 a 7,3 μ M na proliferação de células cancerígenas de cólon.
Além disso, os resultados sindicaram que o consumo de cerveja deve ser evitado
durante a quimioterapia com5 fluorouracil, oxaliplatina e irinotecan dado que
xanthohumol e isoxanthohumol, os flavonoides mais abundantes da cerveja,
antagonizaram os efeitos antiproliferativas da quimioterapia. No entanto,6-
prenylnaringenin agiu sinergicamente com irinotecan; portanto, deve ser
investigado por uma terapia combinada [100]. Anteriormente, observaram que
xanthohumol também atua in vitro em células cancerígenas de mama humana e
que deve ser mais pesquisado, pois mostrou potencial como uma droga
terapêutica no câncer, diminuindo o número de células cancerígenas
invasivas.
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No entanto, é importante notar que beber cerveja convencional, NAB,
LAB ou cervejas fornecerá apenas baixas concentrações de xanthohumol (5-800
μ g/L) devido ao fato de que, durante o processo de fabricação, o xanthohumol
é convertido principalmente em isoxanthohumol.
Outros compostos de interesse por seu impacto no câncer são β-glucas,
polissacarídeos complexos presentes na cevada. Em fase clínica, estudo
publicado em 2013, β-glucanos derivados da cevada foram avaliados no

tratamento do neuroblastoma resistente. O derivado da cevada (1 a 3),(1 a 4)-β-
d-glucano (BD) foi administrado oralmente em doses crescentes de 10 a 80

mg/kg/dia durante 10 dias, juntamente com 3F8 (dose fixa de 10 mg/m2/dia), um
anticorpo anti-GD2, para quatro cortes de seis pacientes com recorrentes ou
com neuroblastoma refratário de estágio avançado.